sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Há azia no pelotão internacional

Há azia no pelotão internacional

REACÇÕES À DECISÃO DA UCI EM DEIXAR CORRER LANCE


Lance Armstrong tem de preparar-se para o ambiente hostil que poderá encontrar no pelotão quando regressar, pois são muitas as reacções negativas à decisão da UCI em permitir a sua participação no Tour Down Under em Janeiro. Ontem, à partida da Clássica Paris-Bourges, vários responsáveis, que pediram para não ser identificados, acusaram a UCI de beneficiar Armstrong. Foi nesse sentido que se exprimiram, acima de tudo, as formações francesas.
“É lamentável. Como pode a UCI obrigar os ciclistas a respeitar o regulamento antidoping quando ela não o faz?”, questiona um director desportivo. “O regulamento é geometricamente variável. Armstrong beneficia de tratamento de favor”, diz outro. Os críticos recordam até que não é a primeira vez que a UCI dá benesses a Armstrong. Em 1999, para justificar controlo positivo a pomada com corticóides, o ciclista apresentou prescrição médica que os adversários desconfiaram estar caducada. Já em 2005, ignorou as acusações feitas pelo “L’Équipe” sobre o recurso à EPO em 1999.
Rini Wagtmans, empresário de Vinokourov, não pretende criar problemas à Astana devido ao passado do atleta com doping, pelo que descarta a hipótese de o cazaque ingressar na equipa de Armstrong.

"in http://www.record.pt/noticia.asp?id=807609&idCanal=93"

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